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Primitive Reason no MusicBox - A festa da tribo

por Cláudia Matos Silva, em 09.12.14

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Se o colectivo Primitive Reason, que conta com 20 anos de carreira e este ano celebrada com casa cheia no S. Jorge, reflecte muito sobre os dias que vivemos e questiona-os com letras incisivas, por outro lado esta tribo apela à liberdade de escolha. É com base nestas permissas que  a Primitive Tribe não esquece os fãs, e todos quantos se queiram juntar, para uma festa  onde  assumem como tão bem sabemos, o poderio de banda com propensão para arruinar os palcos. São mais que promessas, mas certezas absolutas, rock, funk, reggae, e suor são ingredientes obrigatórios. É dia 19 no MusicBox, apelo à tripulação, juntem-se à tribo, aos muitos amigos e convidados previstos. 

 

 

 

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Early Jacker 'Kink/Moaner' já disponível

por Cláudia Matos Silva, em 09.12.14

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 O Hugo Vinagre, conhecido na cena nocturna como Miguel Torga, ainda há uns meses lançou 'Hexágono Amoroso' pela Element de Coimbra e agora regressa como Early Jacker. São dois projectos distintos e se a 'house' é, por excelência, a praia de Torga os entendidos referem a sua 'casa' como campreste. A essa designação não deverá ser alheio o facto de Ponte de Sôr, terra que viu o Hugo nascer, ser um dos assuntos que vem à baila por dá cá aquela palha. Mas desta vez, Miguel Torga é Early Jacker,  não renega a house music, mas leva-a directamente para os clubes nocturnos, onde é rainha e senhora, e convida a movimentos serpenteantes. 'Kink/Moaner', o EP com a etiqueta Extended Records, está desde hoje disponível ainda com uma remistura de Dupplo

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Nástio Mosquito em Lisboa e Porto

por Cláudia Matos Silva, em 04.12.14

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Nástio Mosquito fez um percurso interessante este ano em Portugal com o lançamento do duplo CD "Se Eu Fosse Angolano / S.E.F.A. Fast Food". Nástio que no fundo não se considera um cantor, mas performer, poeta e com provas dadas nas artes plásticas, concebe este disco como uma obra de arte sem descurar nenhum aspecto. Ainda este ano passou pelo Lux, mas foi o convite para o Mexefest em 2012 que lhe valeu alguma atenção mediática no nosso país. "Se Eu Fosse Angolano / S.E.F.A. Fast Food" aprovado pela crítica especializada, não só pela escolha meticulosa das palavras  de quem vive o que fala, mas pela abordagem invulgar às canções, um tanto 'spoken word' num seu jeito angolano de ser. O regresso seria inevitável, Mosquito estará em Lisboa no dia 11 de Dezembro, Espaço Espelho d’Água em Belém e no dia seguinte ruma ao Porto, espectáculo na Tertúlia Castelense, na Maia. Nástio Mosquito estraá acompanhado pelo vídeo-artista Vic Pereiró

 

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Tertúlias obscuras no Europa Sunrise - Orpheu Act #01

por Cláudia Matos Silva, em 02.12.14

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 A Orpheu inaugura as tertúlias obscuras, só para quem gosta de som vindo do subsolo, electrónica perigosamente hionótica, corremos o risco de nos perdermos de nós mesmos. A Orpheu estende o convite para o #01 Act no Europa, noite de 13 para 14, uma maratona sem precedentes com a previsão de mais acts para este mês de Dezembro. O primeiro capítulo, incluí um dos meus favoritos Shcuro, entre outros que vale a pena conhecer: Kobosil , Lewis Fautzi (official)  e Umbra


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A família  Enchufada  reencontra-se no bar do Lux Frágil , sexta-feira, para assinalar quatro anos de HardAss. A festa promete fazer estremecer Santa Apolónia e arredores, não só porque será a última HardAssSessions do ano, mas também pela apresentação 'Originator' o EP de estreia do mestre  R I O T, lançamento previsto para 8 de Dezembro pela Enchufada. O toque de classe de Kalaf entre outros convidados especiais como Swick (AU), Dance Kill Move (SE), Kisluk (IL) e o nosso Rastronaut.

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Entrevista: Gallantry

por Cláudia Matos Silva, em 01.12.14

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 GALLANTRY

Aos que estão sempre atentos ao soundcloud, já devem ter-se cruzado com a mixtape 'Colors' da dupla Gallantry, João Máximo e Bruno Mota. De há um ano a esta parte, têm trabalhado juntos, mas Bruno (Menos) que tem revelado um percurso discreto tem sido uma espécie de braço direito do João (Mike Bek). No fundo juntam-se dois miúdos com um especial jeito para operar máquinas de pequeno porte mas capazes de produzir estrilho até mais não. Até podem lembrar dois putos e os seus brinquedos num constante despique, mas é mais fácil vê-los como parceiros que se complementam em ideias com cabeça, tronco e membros. É o caso de Gallantry, a dupla Menos e Mike Bek entra num universo espacial, apresentado em cores na Mixtape que antecede ao EP, ao que parece que está quase pronto. A dúvida é saber quando verá a luz do dia, mas os rapazes estão entusiasmados e querem muito partilhar o trabalho convosco. Na conversa que tivemos a três, contam tudo.

 

Vamos começar pelo principio, a vossa relação, presumo que sejam amigos.

João: O Bruno já trabalha na área e começou a conhecer o meu trabalho e acabei por lhe pedir opiniões. Isso mais tarde levou a uma relação de amizade/trabalho

E isso foi há quanto tempo atrás?

João: Há cerca de um ano, ano e meio.

Já nessa altura se desenhava o conceito dos Gallantry? 

Bruno: Já tinha o conceito desde que acabei o curso de Produção de audio que desde então já viajou desde composição para jogos, cinema, curtas, e músicas para outros artistas. E agora que me juntei com o João acabamos por juntar dois conceitos: composição para outros artistas e produções nossas

Bruno, percebeste logo que tinha um bom parceiro 'de crime' nos primeiros contactos com o João? Que tal essa 'quimica'?

Bruno: Sim logo no inicio fizemos uma música na brincadeira e que mais tarde com uns ajustes mais sérios acabou por entrar no 'Legacy' de Mike Bek como 'Night Trains' e ainda por cima ficou a voz da Emmy Curl, portanto compensou bastante a escolha do parceiro do crime

A Mixtape dos Gallantry tem um som algo espacial ou estarei a navegar na maionese?

João: O EP ainda vai sair, mas a mixtape 'Colors' acaba por ter um som espacial. Não estás a navegar na maionese, até porque tentámos criar uma viagem por entre vários 'moods' e acho que o resultado final acabou por ser esse.

Como é que foi o processo criativo da Mixtape? Sabiam o que queriam fazer ou foram experimentando?

Bruno: Sim sabíamos o que queríamos e uma das coisas que queríamos era que não fosse óbvio. Falámos de ideias numa tarde de Sábado, ao fim da tarde começamos a compor, e no Domingo à noite acabámos a mixtape.

A nova geração de produtores são na verdade uns geek's, concordam?

João: Sim concordo plenamente. Até porque cada produtor tem de ser diferente e há que procurar sempre por um diferencial. Ser geek ajuda.

O projecto Gallantry leva-nos também um pouco ao universo dos jogos do computadores. Quais os vossos favoritos?

Bruno: Se leva é bom, mas é sem querer. Até porque nenhum de nós joga. Só no telemóvel. (ahah)

É menos um vicio. Falaram no lançamento do EP, já estão a trabalhar nisso?

João: Sim o EP já está praticamente acabado. Já tem artwork e falta só a última música e o último videoclipe. Tem muitas colaborações.

E está no segredo dos deuses ou pode saber-se?

Bruno: Acho que se pode saber. Este EP chama-se Alpha e pegamos apenas no conceito de fazer colaborações com produtores que admiramos e que nos 'completam'. Temos Ghost Wavvves, No Future, Apoca-Lips e Raez.

Já têm editora?

João: Queremos tanto lançar este EP que nem nos demos ao trabalho de procurar editoras.

Querem lançar ainda este ano? Têm um plano?

Bruno: Essa é a parte mais 'complicada', isto porque assim que acabarmos ainda vamos ter de pensar, porque tanto pode ser para o ano que vêm como este mês.

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Batida 'Dois' no MusicBox

por Cláudia Matos Silva, em 01.12.14

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Batida e o disco 'Dois', edição Soundway Records é um dos motes para a festa de 5 de Dezembro no MusicBox, mas não só. Pedro Conquenão é o curador de uma noite em que o MusicBox assinala oito anos, e que por isso mesmo, prepara uma programação especial desta terça-feira até ao próximo Sábado. Batida é apenas uma das peças a compôr um puzzle com o espírito de celebração num dos pontos obrigatórios de músicos e seus aficionados. 

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Coquenão, que tem andado pela europa a espalhar o som da Batida, passando por alguns dos mais conceituados festivais de músicas do mundo, é o afritrião sexta-feira, convidando não só a conhecerem os novos temas, incluídos em 'Dois'. Convida a apimentar a noite do bar da Rua Cor de Rosa, Ikonoklasta, em estreia a solo. Afro-house puro é também a proposta de DJ Satelite, de Luanda para Lisboa, produtor de referência em Kuduro, encerra a noite que deverá terminar já pela manhã.

Batida continua a somar, mesmo com o ano a chegar ao fim, desenha-se em 2015 preenchido. Eurosonic na Holanda e Roskilde na Dinamarca são dois festivais que contarão com a presença de Coquenão e a Batida. 

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ENTREVISTA:DARKSUNN

por Cláudia Matos Silva, em 19.11.14

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DARKSUNN

Margem sul é aquela base, uma espécie de entendimento que só a malta que atravessa a ponte 25 de Abril e já sente o cheiro a casa reconhece. Eu e o Bruno Dias vivemos em concelhos vizinhos, teremos até conhecidos em comum, mas nunca nos cruzámos, não fosse a compilação 'LYFERS' da recém fundada editora oriunda do Porto, 1980, levaria mais tempo a conhecer o trabalho de Darksunn, o alter ego do Bruno. 'Svalbard' foi o tema que ouvi e caiu-me no goto num estalo, porque queria partilhar convosco o que havia descoberto, a surpresa havia de ser maior quando percebi que ainda por cima tinha encontrado um excelente comunicador. Já a contar 33 primaveras, DarkSunn está enamorado por uma tal de Monster Jinx e apresenta novidades para o ano.   

 

Pertences à geração em que a música não vinha de mão beijada.


«««DS»»» Completamente, "ainda sou do tempo" em que tive de procurar pela música que gostava. Ou seja, o acesso era diferente, mais trabalhoso, mas mais recompensador. O que não quer dizer necessariamente melhor, porque havia muita música a que, simplesmente, não tinha acesso. Mas a que tinha era consumida totalmente


Os discos eram mais ‘namorados’, agora relativizamos o suporte físico e temos urgência em escutar a faixa seguinte. Isso incomoda-te. Achas que nesta evolução não se estará a regredir um bocado?


«««DS»»» É o sinal dos tempos. A nossa capacidade de atenção é tão diminuta que passámos a consumir faixas soltas invés de álbuns. Para mim isso é mau, porque o que retenho mais da música que ouvi e oiço é a globalidade de um LP, a história e o contexto. Ao te desligares dessa parte, limitas o que um músico te pode oferecer e a sua capacidade de te contar uma narrativa, com as nuances todas. Não se consegue fazer isso sempre em 3 minutos, precisas de um intervalo maior. Eu sempre gostei mais das músicas quando as ouvi em contexto. Acho que isso é um defeito dos novos tempos.


Quando li o teu texto de apresentação,  tive algumas dificuldades em entender aquele discurso algo 'espacial', pelo menos em termos práticos, mas fiquei com a sensação que poderás diferir bastante na forma de operar em relação a outros dj’s e produtores actuais.


«««DS»»» Não sei se sou assim tão diferente dos actuais ou dos anteriores cronologicamente, porque tenho coisas que gosto e desgosto em ambos. Algo que gosto é o conhecimento histórico: o digging. O encontrar reflexos da música que criamos hoje na música que criaram antes. Mais uma vez, o contexto. Outro aspecto que me define (acho) é a mutabilidade, ou seja, a capacidade de reinventar a música que faço, o não me prender à nostalgia do "antigamente é que era fixe" e ter capacidade de fazer o que me apetece , sem muitas amarras. A minha base é o Hip Hop, e isso para mim sempre vai ser um sinónimo de "faz o que quiseres, os teus "building blocks" são tudo o que vês.


A tua base no hip hop. Almada é a tua casa. O pessoal de Almada tem aquela ligação que não se explica. Sentes isso também, é ai que tudo começa?


«««DS»»» Como um amigo meu (TNT do grupo Almadense MAC) disse uma vez: "Casa é onde começa e acaba tudo". Para mim, isso é Almada, mas tenho encontrado isso em muitos lados e em muitas terras. Pode ser sintomático de uma região ou de uma terra, mas acho que é mais uma característica de um tipo de pessoas. Tive a sorte de ter as minhas raízes em Almada, mas acabo por encontrar esse sentimento em pessoas de todo o lado. Aí está: a parte boa dos tempos de hoje, dá-te a possibilidade de encontrares pessoas que pensam como tu em qualquer parte do mundo.



Por exemplo, assinas pela Monster Jinx do Porto. Como aconteceu essa ligação?


«««DS»»» Bem, a versão oficial dos factos dita que o Monstro Jinx uniu todos os artistas que estão na nossa label. A versão não tão oficial dita que o nascimento do nosso colectivo deu-se porque um grupo (que cresceu e continua a crescer) de pessoas com pensamentos e gostos semelhantes se juntou para meter música "fresca" cá fora. Música essa que, sem esse canal, poderia não ter a exposição devida. O Jinx juntou cabeças semelhantes, que gostam de ouvir e fazer música dita independente. E lá estou eu, sou um dos que o Jinx recrutou no início, em 2008.


Entretanto, qual foi o teu mais recente trabalho, tens alguma coisa a sair?


«««DS»»» O meu mais recente trabalho foi em 2013, um ep de remisturas chamado "Shadaloo Vol.2". Entretanto produzi executivamente o álbum de estreia do J-K (jota kapa) "Sorriso Parvo", e conto ter um novo EP de originais no primeiro trimestre de 2015. Fora disso, remisturas, participações e algumas faixas soltas. E tenho estado muito envolvido com as "novas contratações" da Monster Jinx e o que o futuro nos vais trazer a esse nível.


Voltando um pouco ao inicio da conversa, quando é que tiveste consciência dessa busca constante por música?


«««DS»»» Comecei a produzir por "necessidade", na verdade. Fiz parte de uma banda que, tal como praticamente 100% das bandas da nossa geração, não tinhamos beats. Então fui eu que me cheguei à frente. A partir daí comecei a experimentar. Como te disse, a minha base sempre será o Hip Hop, e como tal, o meu instrumento preferido sempre será o sampler. A procura por novas texturas levou-me a ouvir muita música, o que, por sua vez, me levou a ouvir mais música e mais música ainda. E fui-me apaixonando por bandas, vocalistas, compositores e etc pelo caminho. Dei por mim a ouvir cada vez com mais atenção, a ouvir os detalhes e a escolher atributos que realmente gostava.


Bandas ou músicos que são absolutamente fundamentais para ti?


«««DS»»»  A pergunta mais difícil!! Vou tentar responder de forma muito resumida: Wu-Tang Clan, Gil Scott-Heron, John Coltrane, RJD2, El-P, Madlib, Parliament, Miles Davis, Marvin Gaye, Atmosphere, Black Milk, Black Sabath, Nas, Flying Lotus... Podia estar aqui a tarde toda, ahah


Nessa lista cabe muita coisa.


«««DS»»» : ) Muito mesmo.

Quase para o final, qual o sitio mais fixe onde fizeste 'digging'?


Bem, vou-te dar dois sítios: uma pequenina loja em singapura onde estive duas horas à conversa sobre os gostos musicais em portugal enquanto me limpavam cuidadosamente os discos que tinha acabado de comprar; e um sotão cheio de pó e bugigangas de um senhor de avançada idade que tinha discos para vender e que tinha dito ao pintor da sua casa que os queria despachas - o pintor era meu amigo. Ficámos umas horas à conversa sobre onde e como ele tinha comprado os discos. Mas o sítio em que me dava mais prazer comprar discos era na antiga Kingsize.


Imagino que já vá faltando espaço para os discos? Tens tudo devidamente organizado, catalogado? És metódico.


«««DS»»» Ahah, sou! Ainda tenho espaço para muito mais! Organizo por um estilo muito geral e por ordem alfabética e pouco mais. O mais engraçado é escolher onde coloco cada disco... Isto será electrónica ou Hip Hop?


Detesto categorizar música.


«««DS»»» Também eu, lol, perco-me sempre.


Ainda há discos que estás à procura ou na verdade estás à procura de ser surpreendido por um disco que não sabes sequer que existe?


«««DS»»» As duas opções. Tou sempre à procura dos discos que ainda não tenho e estou sempre à procura do disco incrível que vou encontrar porque tinha um pormenor qualquer na capa ou nas liner notes que me fez compra-lo. É a parte boa da música: há sempre algo espectacular que ainda não conheces, seja isso no passado ou no futuro.


Eu não tinha percebido que és mesmo colecionador. Comprar várias edições do mesmo disco é realmente de pessoa que leva isto muito a sério. 


«««DS»»» É pá, não me gosto de chamar de coleccionador, porque isso faz-me logo lembrar o homem que coleciona os porta-chaves ou o que não abre as caixas das figuras. Eu compro para ouvir e porque adoro o objecto disco.

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Holly e Razat apresentam 'Libertry'

por Cláudia Matos Silva, em 18.11.14

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O puto Holly é uma máquina de fazer beats, no mês passado lançou o EP 'October Stash' e uma série de colaborações como Lewis M., Roulet, Duzzo Dave ou o parceiro de crime Stereossauro. Já havia anunciado o projecto com Razat, que também contribuiu em 'Bombas em Bombos' no disco de estreia pelas Nós de Stereossauro, mas a uma velocidade extraordinária apresentam 'Libertry' com download legal. 

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Aproveito ainda para lembrar que Holly passa pelo Park já na quinta-feira pelas 10 da noite. Apareçam!

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Skalibans no MusicBox

por Cláudia Matos Silva, em 18.11.14

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Os Skalibans celebram 10 anos e continuam a ser um caso de resistência na cena nacional. Conheci-os, já não sei há quantos anos, mas no âmbito do Festival de Música Moderna de Corroios conseguiram dos melhores momentos porque são uma banda no melhor sentido da palavra. São da margem sul e promovem o encontro e reencontro da malta, um espírito de festa que já se sentia quando tinham  apenas uma demo. Entretanto contam com dois discos; 'Is it Voodoo?' e o mais recent 'Secound by Secound'. A inspiração é clara e não tem muito que saber, ska, raggae e rock, lembrando algures uma Califórnia dos anos 90 onde emergiam projectos com o descomprometimento dos Sublime, 311 ou até os embrionários No Doubt. 

 

O percurso dos Skalibans tem sido discreto mas faz-se em momentos de grande celebração. Vão tomando pequenos e grandes palcos de assalto, Skalibans, amanhã fazem a festa entre amigos e com todos os que se queiram juntar à Rua cor de rosa no Cais do Sodré ao MusicBox pelas 22 horas. Apaguem-se as 10 velas e peça-se um desejo.

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